O ACIDENTE CINZA DA NOSSA HISTÓRIA
Por Carlos Mega
Definitivamente não foi um dia o de ontem, não foi. Acordei às e fui fazer o que devo sempre fazer, uma boa limpeza no computador. Observo o quanto às pessoas são apaixonadas e eu me incluo entre todas elas, por que amo o que faço e reconheço isso.
Mensagens fervorosas, textos inebriantes e detalhes inenarráveis de apoio, força, solidariedade e críticas de amigos e adversários que na verdade, são mais próximos que percebo.
Um novo dia começou, muitos deveriam estar aguardando um dia ensolarado e com o sol nascendo imponente e caloroso com sua luz esplendida, inconfundível e inigualável. Mas o sol não apareceu, quem sabe por vergonha e medo; a luz não veio e não clareou, o dia está acinzentado, dia 01/11/2010, com a cara do futuro do Brasil nas mãos de Dilma: cinza, incerto, confuso, torpe, indefinido, inseguro e mais do que tudo: sem luz, sem brilho e sem vida.
Eu queria muito acordar e ver no rosto das pessoas que participaram auto-engano Dilma/Lula e perceber que a anestesia governo business, tivesse passado e a realidade retomasse o lugar da euforia, não isso não acontecerá nos próximos dois anos, ainda devomos aguardar um pouco mais.
Mas o cinza do dia me incomoda me pergunto, o discurso de caminhar pactualmente como todos pelo Brasil, como o discursado ontem por Dilma; será tão argiloso e mentiroso quanto as manobras de Lula para vencer as eleições presidenciais em 2010.
Precisamos estar atentos, a luta desenfreada e cega por prestígio, poder e dinheiro já desencadearam conflitos sangrentos e quem sempre sofre é a democracia.
Seria o cinza uma reação da natureza a nós para reflexivamente nos examinarmos e observarmos nossas decisões e opções. Mas o dia continua cinza! Cinza como em 1964, cinza Collor de Mello, cinza como Sarney, cinza como Renan, cinza como o PT e quase preto, como o PMDB.
Só nó resta agora trabalhar para tornar o cinza menos deprimente possível, observar e reagir aos indícios de má intenção, corrupção e abuso de poder por parte de Dilma.
Definitivamente o romantismo disfarçado de Lula acaba com esse cenário cinza e começa uma nova era para a democracia enfraquecida, cinzenta e ferida.
Vamos nos erguer e fazer nosso país ser novamente gigante pela própria natureza, democrático e livre.
A liberdade é algo que não pode ser avaliada por todos, somente por quem um dia a perdeu!
Carlos Mega – caemega@gmail.com
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