terça-feira, 27 de outubro de 2009

Enc: "Eminência Parda"

 
 
Jorge Ruas
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--- Em ter, 27/10/09, jorge ruas <ruasjorge@yahoo.com.br> escreveu:

De: jorge ruas <ruasjorge@yahoo.com.br>
Assunto: "Eminência Parda"
Para: divulgabaixadafluminenese@yahoogrupos.com.br
Data: Terça-feira, 27 de Outubro de 2009, 17:02


 
 
 
 
 
 
Ruas,
 
procurando uma coisa achei outra...
achei interessante esta matéria do Jornal O Guaíba.O "termo" pode mudar conforme a época, mas a situação é sempre a mesma.
 
 
Eminência Parda
 
 
 
25 de setembro de 2008
 
A primeira vez que ouvimos falar em "Eminência Parda" foi neste mesmo jornal, quando Conrado Vitali era o chefe de redação e deixava de "cabeça branca" os políticos da cidade com suas matérias e Editoriais contundentes e polêmicos. Até então nem sabíamos que existia um termo tão pomposo para caracterizar o que havia por trás do "Pau-Mandado". No fundo, no fundo, trocam-se as nomenclaturas, mas o significado é o mesmo! Procurando no dicionário um significado mais elucidativo para esta figura, encontramos a origem desse termo: Eminência Parda.
Vem da França a explicação e conta-se que durante o reinado de Luis XIII (1610-1643), o Cardeal Richelieu fazia e desfazia em Paris. Vestido com o tradicional hábito púrpura, era conhecido como Eminence Rouge — "eminência" por causa do tratamento dispensado aos cardeais e "rouge" que quer dizer vermelho.
François Leclerc, ex-marquês de Tremblay, que se retirou da vida mundana e ingressou na Ordem dos Capuchinhos com o nome de Frei José, tornou-se o secretário, conselheiro e confidente do Cardeal Richelieu.
O Cardeal Richelieu exercia influência direta sobre o rei, mas ele próprio era influenciado pelo Frei José e a "autoridade" que este exercia sobre Richelieu fez dele uma das pessoas mais poderosas da França, apesar de não possuir cargo oficial. Pela importância que tinha e pelo hábito cinzento que vestia, passou a ser conhecido como Eminence Grise (eminência cinzenta, daí eminência parda).
Na política, a expressão "Eminência Parda" significa a pessoa que, atuando nos bastidores, exerce secretamente o poder. Tem a finalidade de designar aquele que permanece na sombra, sem aparecer em demasia, mas que através de maquinações e conchavos consegue força suficiente para influenciar de forma direta as decisões dos que estão legitimados no poder.
Agora perguntamos, e a triste figura o "pau mandando?"
Como pode alguém se prestar a ser o serviçal da "Eminência Parda?"
Dizem ainda, nossas pesquisas, que são pessoas sem expressões próprias, incapazes e arrogantes, que se deixam influenciar pela Eminência Parda porque só assim podem estar à frente do poder.
A política é pródiga de exemplos.
Que coisa feia!
Não sabemos qual dos dois é mais infeliz, se o que manda e não aparece ou o que aparece, mas não manda!
 
 
 


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