sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

TRAGÉDIA QUE REPETE-SE CAIRA NO ESQUECIMENTO POLITICO COM AS FESTAS DE FIM DE ANO.

Nova Iguaçu a muito sofre com as enchentes, devido ao assoreamento da principal via pluvial que é o Rio das Botas, desde a década de setenta começaram as construções irregulares em suas margens impedindo de certa forma sua limpeza com regularidade.

Praticamente em toda a sua extensão dentro do Município existem as referidas que obstruem o que se faz necessário para a limpeza do mesmo, o que ocasiona o transbordamento com poucos minutos de chuva forte destruindo o que as águas encontram pela frente.

Na maioria das vezes a população culpa o governo pelo assoreamento ocasionado por estes próprios moradores que alem das construções ainda jogam seus lixos e detritos no leito do mesmo sem que o governo possa executar a limpeza em toda sua extensão.

Na década de oitenta um projeto do falecido vereador Hilton Neves juntamente com a Caritas Diocesana de Nova Iguaçu buscava uma formula para a retirada destes moradores das margens para a contenção das mesmas com paredões de concreto para evitar o que hoje ocorre, com o crescimento populacional.

Com a cassação do então Prefeito Paulo Leone e a morte do vereador o projeto foi esquecido e com certeza descartado, esta claro que o mesmo se executado talvez hoje não impedisse os fatos mais o ameniza-se contanto que ocorre-se a colaboração em relação ao lixo jogado no leito do mesmo.

Nesta década tivemos um forte temporal com vitimas onde montamos uma base na defesa civil com apoio dos Radios Amadores (PX) onde conseguimos amenizar a situação, em 2006 tivemos mais uma catástrofe quando se rompeu a barreira da fabrica de cosméticos com vitimas sem que providencias cabíveis fossem tomadas e tudo caiu no esquecimento.

 Repete-se a tragédia esta claro que foi praticamente em todo estado mais creio que esta na hora de rever o projeto do extinto vereador para a retirada destes moradores que margeiam o Rio das Botas para que o mesmo tenha uma limpeza e se possível com ajuda dos governos estadual e federal a sua contenção.

Jorge Ruas



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