Mais uma vez
tivemos praticamente uma tragédia anunciada, culpam-se os políticos devido aos
lapsos de memória dos mesmos tendo em vista suas promessas de campanha, porém
eventos da natureza são imprevisíveis na sua capacidade de destruição a qual o
homem não possui domínio.
Buscam-se
todos os meios de prevenção em alguns casos em outros chefes de executivos são
relapsos quando não providenciam a limpeza de Valões Rios e Canais, porém o
povo muito contribui para que os mesmos transbordem quando os assoreia com lixo
e outros detritos lançados no leito dos mesmos.
Compete aos
governantes manter em dia a coleta de lixo, e a população colocarem o lixo nos
locais adequados para a coleta, o que não ocorre e quando surge um evento da
natureza é obvio que ocorreram problemas de alagamento e enchentes com
destruição e ate morte.
Não estou
aqui defendendo seja aos políticos ou a população e sim uma conscientização de
ambas as partes no sentido de soluções viáveis para amenizar não só as perdas
matérias como de vidas que são ceifadas pela destruição causada por estes
eventos.
Esta claro
que com a urbanização torna-se a cada dia as cidades herméticas em seu solo o
que faz com que a água busque seu caminho através de galerias que na maioria
não suporta o volume o que torna viável o alagamento de vias e o
transbordamento de Rio e Valões geralmente assoreados.
A cada dia
em toda a nação o que temos são os lançamentos imobiliários de prédios com
inúmeros andares e apartamentos principalmente em centros onde as galerias
existem há muitos anos e que foram projetadas para a época, e hoje sem a menor
condição de suporte para estes lançamentos.
Exemplifico
Nova Iguaçu inclusive já falei muito sobre este assunto, a quantidade de
lançamentos principalmente próxima a Avenida Abílio Augusto Távora (Estrada de
Madureira) onde as galerias possuem mais de quarenta anos e saturadas quando
todos estes ou parte forem entregues com certeza o alagamento chegara a metros
de altura na Bernardino de Mello.
Neste caso
poderão ser acusados os políticos que mesmo sabendo da incapacidade da
infraestrutura autorizarão as construções sem uma revisão das galerias e do
canal onde as mesmas deságuam ao lado do Hipermercado Extra com destino pluvial
ao Rio das Botas ao lado do Corpo de Bombeiros onde existe uma grade nos tubos
sob a Dutra que talvez a administração municipal e estadual não tenha
conhecimento.
Neste caso
quando o evento ocasiona danos é obvio que a culpa é dos administradores,porem
nos casos naturais maior parte cabe à população que simplesmente joga o lixo a
ermo sem pensar nas consequências que poderão advir com chuvas fortes que
poderão trazer graves consequências para todos sem que o governo possa
interceder na natureza que nos devolve o que para ela ofertamos, compete-nos
trabalharmos juntos para evitarmos catástrofes maiores.
Compete aos
governantes tomarem as providencias de limpeza de Rios Canais, Valões, e a
população mante-los limpos sem jogar lixo e detritos nos leitos dos mesmos para
depois culparem os governantes pelos prejuízos que procuraram quando não
respeitam a natureza.
Jorge Ruas
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