quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CARNAVAL ILUSÃO DE MUITOS E ALEGRIA DOS COFRES PÚBLICOS

Nossos primeiros quatro meses do ano trabalha-se somente para pagar impostos ao Governo, e isto se tornou hereditário que o mesmo só tenha seu inicio após o Carnaval, que se intitula uma festa do povo, mais quem lucra é os cofres públicos.


Ocorre que muitos foliões endividam-se ate a alma para desfilar em uma escola de samba por alguns minutos o que pagara por muitos meses na fatura do cartão de crédito, mais seu sonho foi realizado como de muitos que o fizeram para assistir por um dia o desfile.

Gigantescos carros alegóricos bem elaborados passam por alguns minutos sob o olhar atento dos expectadores sejam nas arquibancadas ou camarotes caríssimos, alguns patrocinados por empresas para celebridades, e cabines onde jurados irão decepcionar parte com seus votos.

Ao final de cada desfile sonolentos componentes e expectadores unem-se em busca de transporte de retorno a seus lares com ar vitoriosos uns por assistirem a sua escola outros por participar na Avenida sob aplausos ou não, e aguardar no mês seguinte a fatura.

Enquanto isto o governo contabiliza os Dólares arrecadados com turistas de outros países, e Reais dos turistas de outros estados, que despejam suas economias no carnaval de três dias o que ele economizou em um ano de trabalho.

E como aquele assalariado que acata a chamada do governo para compra de um carro zero com inúmeras vantagens, o que o governo não diz é quanto ele ira pagar de imposto na aquisição do veiculo, bem como as despesas oriundas do licenciamento.

Chega o momento em que o adquirente ou paga as prestações do veiculo e fica sem o essencial para ele e sua família, ou devolve o carro, ou o banco solicita a justiça a busca e apreensão por falta de pagamento, mais ele esta feliz realizou seu sonho.

Vivemos em uma nação de sonhos individuais onde cada um com sacrifício mesmo que dure por um dia busca realizar o seu, outros vivem e morrem sem sequer conseguir conhecer sua própria cidade ou estado, devido à desigualdade social.



Jorge Ruas Radialista







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